A frase é conhecida. Na prática, dificilmente obtida. Em grande parte porque nossa sociedade acredita que felicidade é diretamente proporcional ao salário que ganhamos, aos bens que possuímos, aos recursos que adquirimos, aos títulos que conquistamos. E a tão sonhada felicidade nunca chega plenamente. Mas, afinal de contas, é possível ser feliz para sempre?
Interessante é notar que um homem no primeiro século parece ter encontrado essa felicidade. Ele não tinha casa na praia. Nem mesmo recursos pessoais que o elevavam acima das pessoas que viviam à sua volta. Sua vida também não estava nada segura. Pelo menos não pelos nossos parâmetros atuais. Pelo contrário, ele estava preso. Aguardava sua morte. O sofrimento acompanhava sua vida. E ele foi capaz de escrever que aprendeu a "viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade." (Filipenses 4.12, NVI). Seu nome era Paulo.
Quando lemos a carta escrita por Paulo à comunidade cristã em Filipos, a palavra "alegria" surpreende-nos diversas vezes. Esta alegria não era pela sua última viagem de férias ou por uma promoção no trabalho. Sua alegria, prazer e felicidade estavam naquilo que Jesus Cristo fez por ele, assumindo o preço do pecado na cruz e vencendo a morte. Paulo não contemplava as circunstâncias, mas firmava-se na eternidade. Não se fundamentava no que os olhos viam, mas na certeza do Deus que agia e se manifestava na vida daquela comunidade de cristãos filipenses.
Paulo não tinha liberdade, mas era livre. Para ele, viver era Cristo e o morrer era lucro (Filipenses 1.21). Ninguém poderia tirar a sua felicidade. Ele encontrou paz e descanso. Obteve contentamento e gratidão. Alcançou prazer e alegria. Ganhou tudo isso no amor de Deus, o qual o aceitou apesar de suas limitações e lhe deu uma razão de existir maior do que tudo o que há no mundo. Ter Jesus Cristo foi suficiente. Assim, pôde ser feliz para sempre. E você também pode.
Nenhum comentário:
Postar um comentário